É inerente a todas as profissões o compromisso, o engajamento, o comprometimento. Esta não é uma regra, mas assume-se que todas as pessoas devam tentar levá-la adiante, levando-se em conta que cada um de nós atue profissionalmente de forma ética, em benefício dos empreendimentos nos quais estamos envolvidos. Isto significa respeito tanto por quem nos contrata e remunera quanto pelas pessoas que atendemos e a quem direta ou indiretamente prestamos serviços.
Tal razão, tão simples e objetiva, deve nortear nossas ações em qualquer circunstância, exceto, é óbvio, naquelas em que há coação, coerção ou violência de qualquer natureza a forçar-nos no trabalho, na ação profissional.
Ao assumir compromissos profissionais e assinar contratos de trabalho, não apenas nos comprometemos com nossos chefes e patrões ou com nossos clientes, pacientes ou alunos, temos a partir de então um compromisso muito maior com cada um de nós mesmos. Nossos nomes passam a ser avaliados e percebidos no âmbito profissional e também pessoal a partir das ações que realizamos, da conduta que temos, dos relacionamentos que fomentamos, dos resultados que somos capazes de obter...
Nós educadores, como nas demais áreas de atuação profissional, temos direitos e deveres como parte do caminho que devemos trilhar. É justo e necessário que conheçamos e possamos utilizar de nossos direitos quando assim for necessário, nunca em demasia, jamais ultrapassando os limites éticos que sabemos presentes em nossa profissão.
A virtude ética diz respeito ao caráter. Assim, à medida que cresce o hábito de praticar ações boas, o caráter da pessoa torna_las. São os líderes. É importante e, até mesmo, necessária, para amalgamar vontades e conseguir que se alcancem metas comuns.
Para que a liderança se exerça com ética, é preciso conhecer bem as pessoas a serem lideradas, saber onde se quer chegar, de que modo, com que fins e objetivos. Seguro de que tudo isso é bom, certo e correto, resta ainda uma atitude que exige extremada prudência: a intervenção quando conveniente. Jamais podemos esquecer que o líder ético faz que seus seguidores o sigam com liberdade e bom senso, e não por medo.
Nas relações pessoais, e nos compromissos a ética deve ser parâmetro para consolidar liderança, e quando é esquecida as relações são rompidas dando lugar ao assédio moral.
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