sábado, 26 de fevereiro de 2011

Tecnologia e os presuposto da educação a distancia – EAD

O aluno é o centro do processo educativo. Possibilita a ampliação da oferta de cursos e ações de democratização, socialização, endereçabilidade e acessibilidade. Desmitifica o senso comum, promove o compromisso com o aluno. Promove a aceitação do desafio tecnológico e de aprendizagem, com a formatação de ambientes de aprendizagem diferenciados
                                   
                                          Acessibilidade

A acessibilidade é tornar as coisas acessíveis para qualquer pessoa com algum tipo de limitação temporária ou permanente. Imagine como seria a vida de pessoas com deficiência se não tivéssemos departamentos responsáveis pela acessibilidade na arquitetura e do urbanismo de nossa cidade, pois em locais onde há escada também deve haver rampa de acesso, o posicionamento de postes, árvores e telefones públicos, deve ser bem pensado para que não causem danos a pessoas com deficiência visual.  Quando tratamos de Internet devemos levar em conta que o nosso site será acessado por diversos grupos com algum tipo de deficiência, e não estamos falando só deficiência humana, também devemos pensar em pessoas que acessam o nosso site em computadores antigos, conexões lentas ou com dispositivos móveis, tais como: celulares e PDAs.

                                  Educação à distância (EaD)

 Educação a distância é o processo de ensino-aprendizagem, mediado por tecnologias, onde professores e alunos estão separados espacial e/ou temporalmente. É ensino/aprendizagem onde professores e alunos não estão normalmente juntos, fisicamente, mas podem estar conectados, interligados por tecnologias, principalmente as telemáticas, como a Internet. Mas também podem ser utilizados o correio, o rádio, a televisão, o vídeo, o CD-ROM, o telefone, o fax e tecnologias semelhantes

Desenvolvimento Cognitivo por computadores, a tecnologia é uma aliada no desenvolvimento cognitivo, desse modo, podemos relacionar a aprendizagem, o desenvolvimento e o ensino. A Psicologia Cognitiva da suporte ao uso do computador na educação.

Possui como pressupostos:

a) construção socioindividual do processo de aprendizagem.
b) formação e qualificação permanente.
c) ênfase no aluno como sujeito real desse processo.

O uso da tecnologia faz com que os espaços de saber não estejam mais centrados na sala de aula presencial. Ensinar e aprender exigem muito mais flexibilidade, espaço temporal, pessoal e de grupo, menos conteúdos fixos e processos mais abertos de pesquisa e de comunicação.

Segundo Bordenave (1987), “a idéia de que a educação só é possível quando o professor e o aluno acham-se fisicamente no mesmo lugar vem do tempo em que a palavra, o gesto e o desenho eram os únicos meios de comunicação disponíveis”.

A tecnologia, neste contexto, segundo Mata (1995), deve ser entendida “como processo lógico de planejamento, de elaboração de currículos, métodos, procedimentos e meios que conduzam a aprendizagem”.

Andrade (1193) considera como novas tecnologias “todas as técnicas de modo original na solução de problemas, sejam elas invenções ou comportamentos, recentes ou não”.

Concepções de aprendizagem:

a) Aprendizagem Tradicional: O conhecimento é um objeto. É algo que pode ser transmitido do professor para o aluno.

b) Aprendizagem Construtivista: É uma construção humana de significados que procura fazer sentido do seu mundo.

c) Aprendizagem Autônoma: O processo de ensino é centrado no aluno. As experiências são aproveitadas como recurso. O professor deve assumir-se como mais um recurso ao aluno. O aluno é considerado como ser autônomo, gestor do seu processo de aprendizagem.


Globalização:

Segundo Giddens (1987) não é apenas um fenômeno econômico. É um sistema de transformação do espaço e do tempo. A interconexão global intensificada gera mudanças das relações tempo/espaço que têm conseqüências nos modos de operar a sociedade.


Educação, Formação e capacitação continuada:

Segundo Nóvoa, “os programas educacionais fornecem a ocasião de aprender saberes e técnicas, de partilhar experiências e preocupações, mas a formação não é o resultado previsível de uma ação educativa. A formação é infinitamente mais global e complexa: constrói-se ao longo de toda uma trajetória de vida e passa-se por fases e etapas que é ilusório pretender ‘queimar’.”


Bases teóricas da capacitação das pessoas:

 A educação das pessoas deve passar por:

a) antropologia.
b) filosofia.
c) política.
d) economia e administração.
e) A influencia das TIC.
f) Psicologia e Desenvolvimento Humano.



Paradigmas histórico -Sociais:

Moraes (1997) apresenta um paralelo de várias correntes de pensamento no contexto histórico-social a partir dos séculos XVII, XVIII e XIX:

a) Paradigma Tradicional: Revolução Cientifica, Iluminismo, Revolução Industrial.
b) Paradigma Industrial: Luta competitiva pela própria existência. Fez com que a educação supervalorizasse algumas disciplinas, trazendo a idéia de que os fenômenos complexos necessitam ser divididos em partes para serem compreendidos.
c) Movimento da Escola Nova: No século XX, a escola percebe a importância do aluno no processo, devendo o ensino dar-se pela ação e não pela instrução.

Com a ruptura do paradigma visa-se “construir um modelo educacional capaz de gerar novos ambientes de aprendizagens em que o ser humano fosse compreendido em sua multidimensionalidade, como um ser indiviso em sua totalidade, com seus diferentes estilo de aprendizagem e suas distintas formas de resolver problemas”. (Moraes, 1997,p. 17)


Soluções de problemas:

É um dos recursos mais acessíveis para levar os alunos a aprender a aprender. Supõe dotar os alunos da capacidade de aprender a aprender, de questionar e ir buscar respostas, de construir autonomia. Cria o habito e a atitude de enfrentar a aprendizagem como um problema para o qual deve ser encontrada uma resposta, bem como ensina a propor problemas para si mesmo e a resolvê-los. Prepara mais adequadamente para desenvolver habilidades e estratégias eficientes para buscar respostas para os problemas do cotidiano do processo produtivo-rotineiros ou inusitados.

Gestão democrática da educação:
Instalação dos Conselhos de Escola num processo de construção ascendente: Lei 3.776/92.

A Constituição da Republica em seu artigo 206 afirma: “O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios: VI – a gestão democrática do ensino público, na forma da Lei”.

A LDB/96 em seu artigo 3° dispõe que: “o ensino será ministrado com base nos seguintes princípios: VIII – a gestão democrático do ensino público, na forma desta Lei e da legislação dos sistemas de ensino”. Já o artigo 14 afirma que os sistemas de ensino definirão as normas de GD, com: “participação dos profissionais da educação na elaboração da proposta pedagógica (inciso I), participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou equivalentes”. Por fim, o Artigo 15 determina que “os sistemas de ensino assegurarão às escolas progressivos graus de autonomia pedagógica, administrativa e de gestão financeira”.

Dilema entre a democracia real e a democracia formal:

Segundo Chauí (1997, p. 141), “se a tradição do pensamento democrático, democracia significa: a) igualdade, b) soberania popular, c) preenchimento de exigências constitucionais, d) reconhecimento do direito da maioria, e) liberdade, torna-se obvia a fragilidade democrática no capitalismo”.

A gestão democrática dá importância a uma descoberta ser original. Assim, a gestão democrática seria um novo modo de administrar a realidade em si mesmo, democrática, que se traduz pela comunicação, pelo envolvimento coletivo e pelo diálogo.

A gestão democrática preocupa-se com a realidade escolar. Até os anos 80 o empresariado exigia do Estado apenas trabalhadores alfabetizados. Hoje exige-se com novos conteúdos e métodos de ensino: conhecimento, valores e habilidade que vão alem da memorização e dos conhecimentos tradicionalmente transmitidos pela escola ou do simples adestramento para a profissão.

Como construir a gestão democrática entre sujeitos e as instâncias de participação?


 

Gestão democrática de qualidade social:



Que educação queremos?  Uma mercadoria ou um direito? Uma educação que promova mudanças, transformações ou que procure a manutenção do existente? Uma educação que promova a emancipação ou a subordinação?



Educação escolar e  inteligencia mútiplas

Definição dada por Howard Gardner.



EDUCAÇÃO ESCOLAR: È uma dimensão fundante da cidadania e tal principio é indispensável para participação de todos nos espaços sociais e políticos e para (re)inserção qualificada no mundo profissional do trabalho.

INTELIGÊNCIA ESPACIAL: Capacidade de perceber o mundo visual e espacial de forma precisa, de manipular formas ou objetos mentalmente e, a partir das percepções, criar e compor uma representação visual ou espacial.

INTELIGÊNCIA LOGICO-MATEMÁTICA: Determina a habilidade para raciocínio dedutivo, em sistemas matemáticos, em noções de quantidade, alem da capacidade para solucionar problemas envolvendo números e demais elementos matemáticos.

INTELIGÊNCIA CINESTÉSICA OU CORPORAL-CINESTÉSICA: Refere a habilidade para resolver problemas ou criar produtos através do uso de parte ou de todo o corpo.

INTELIGÊNCIA INTERPESSOAL: Habilidade para entender e responder adequadamente a temperamentos, motivações e desejos de outras pessoas.

INTELIGÊNCIA LINGUISTICA: Habilidade para lidar criativamente com as palavras nos diferentes níveis de linguagem (semântica, sintaxe).

INTELIGÊNCIA MUSICAL: Habilidade para apreciar, compor ou reproduzir uma discriminação de sons, habilidade para perceber sensibilidade para ritmos, timbre, e habilidade para reproduzir musica.

INTELIGÊNCIA INTRAPESSOAL: Competência de uma pessoa para conhecer-se e estar bem consigo mesma, administrando seus sentimentos e emoções a favor de seus projetos^

INTELIGÊNCIA NATURALISTA: Habilidade humana de reconhecer objetos da natureza, de distinguir plantas, animais, rochas. Indispensável para a sobrevivência do ambiente natural.


Leonardo Boff, em 2003, afirmou que “há um novo paradigma de cidadania. A escola está tendo uma nova dimensão a partir da crise mundial e da globalização. É preciso que se cuide da formação da pessoa, tornando-a capaz de ser varias coisas, e não apenas que se formem profissionais”.



Educação de adutos: responsabilidade social e  prendizagem transformativa

É necessária uma aprendizagem tranformativa, onde a educação de adultos tenha como pressupostos:

a) o auto-direcionamento na aprendizagem;
b) a aprendizagem experiência;
c) a aprendizagem contextual.

A educação e formação de adultos entendida numa perspectiva de responsabilidade social parte do pressuposto de que, por meio da participação, os adultos desenvolvem ou adotam atitudes e valores e fazem julgamentos morais relacionados com os seus papeis enquanto cidadãos. Implica aprender sobre direitos e deveres dos cidadãos e também sobre como cada um pode, através do dialogo, da reflexão e da deliberação, participar na construção da sociedade.

Assim, pelo fato de existir uma potencial capacidade do individuo moldar a percepção da realidade ao seu referencial enquanto pessoal, esta perspectiva destaca a competência do indivíduo, na construção de significados, senso este um paradigma que acentua a capacidade de autonomia do sujeito.

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